A Associação Nacional dos Produtores de Vinhos de Inverno (Anprovin) deu sequência no final do primeiro semestre a mais uma fase de suporte aos viticultores associados. Trata-se da 3ª Avaliação de Certificação de Vinhos de Inverno – safra 2022. Esta etapa reuniu uma banca de sete profissionais técnicos, com experiência em Vinhos de Inverno, e com reputação no segmento da viticultura.

A banca, coordenada pela enóloga e diretora técnica da Anprovin, Isabela Peregrino, ocorreu no dia 30 de junho na sede da Anprovin, em Caldas (MG).

Além de Isabela,  participaram Murillo de Albuquerque Regina, produtor e presidente da Anprovin; Fábio Góes, produtor e enólogo; Lucas Amaral, enólogo e pesquisador da EPAMIG; Bruno Figueiredo, sommelier e comerciante de vinhos; Marcelo Grespan, sommelier, e Willian Triches, professor de viticultura e enologia.

Foram certificados um total de 17 vinhos tintos. A certificação é uma importante etapa antes de o vinho chegar ao mercado. Ela oferece parâmetros de qualidade sensorial e norteia os produtores e os gestores da Anprovin dentro do trabalho contínuo de qualificação da produção, em todas as suas fases.

 

 

Os Vinhos de Inverno têm conquistado o paladar do consumidor e ganhado cada vez mais prestígio nacional e internacionalmente.

 

Mudança no regulamento

Anteriormente, o regulamento de uso da marca estabelecia que os vinhos tintos deveriam ter 18 meses entre  colheita e a sua disponibilidade no mercado. Contudo, uma decisão tomada pelo Conselho Regulador, com profissionais técnicos presentes na Anprovin, abriu caminho para a criação de uma nova categoria, a dos vinhos tintos jovens.

O gerente-executivo da Anprovin, Matheus Cassimiro, explica que nesta nova categoria, os vinhos tintos podem ter oito meses entre a colheita e a chegada ao mercado. “Esta última certificação foi a primeira em que foram submetidos vinhos já com essa nova categoria e realidade”, complementa Cassimiro.

Agora, com essa avaliação, os vinhos analisados e recomendados foram encaminhados para o laboratório para as devidas análises físico-químicas. Depois, eles recebem o selo de certificação da Anprovin.

 

 

Marca e excelência

O fortalecimento do segmento no País e os sucessivos prêmios conquistados pelas vinícolas demonstram o caminho que vem sendo pavimentado nos últimos anos, de modo a tornar a produção dos Vinhos de Inverno um ativo de excelência no mercado.

A marca coletiva Vinhos de Inverno, aliás, tem registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), cujo detentor é a Anprovin. O selo é um atestado de credibilidade, rigor e proteção aos vinhos de seus associados.

O Conselho Regulador da marca Vinhos de Inverno, conforme estatuto da Anprovin, prevê que os selos de controle sejam colocados nos produtos já engarrafados.

 

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