A Associação Nacional dos Produtores de Vinhos de Inverno (Anprovin) acaba de dar início a mais uma certificação sensorial de Vinhos de Inverno. É a primeira certificação conduzida pela nova diretoria da associação, que assumiu o comando no último mês de março. A banca foi dirigida pela diretora técnica da Anprovin, Aline Rosa. Ela é engenheira agrônoma e doutora em Viticultura. Foi a maior certificação da história da associação.

O processo de certificação indica, mais uma vez, um ano extraordinário para a viticultura que usa a técnica da dupla poda. Ao longo das últimas safras, as inúmeras premiações dos associados da Anprovin, em concursos nacionais e internacionais, têm reforçado a qualidade dos vinhos premium que são colocados no mercado.

 

A diretora técnica Aline Rosa – Foto: Divulgação

 

O rigor técnico em toda a cadeia de trabalho, aliás, tem sido realçado pelos especialistas como um diferencial na qualificação dos Vinhos de Inverno.

 

De acordo com a gerente-executiva da Anprovin, a engenheira agrônoma Cecília Oliveira, foi avaliada a tipicidade de vinhos tintos safra 2022 e 2023, além de brancos e rosés da safra 2023. Foram feitas apreciações às cegas. No total, 75 vinhos compuseram o trabalho.

 

Todas as informações são inseridas na Ficha de Avaliação Organoléptica para dar suporte à Comissão de Degustação.

 

As amostras pertencem a 25 produtores associados. São eles: Mil Vidas, Cave das Vertentes, Bruxel, Primeira Estrada, Maria Maria, Artesã, Casa Vítor, Brasília, Villa Triacca, Santa Rita, Marchese, Quartetto, Ercoara, Omasena, UVVA, Stella Valentino, Alma Mineira, Casa Geraldo, Davo, Góes, Bagadá, Casa Moura, São Patrício, Villa Aurum e Terras Altas.

 

Todo esse processo, ao final, colabora para orientação aos viticultores associados, além de referendar a qualidades do vinho antes de ser envazado.

 

A certificação é uma importante etapa antes de o vinho chegar ao mercado. Ela oferece parâmetros de qualidade sensorial e norteia os produtores e os gestores da Anprovin dentro do trabalho contínuo de qualificação da produção, em todas as suas fases.

 

A Ficha de Avaliação – Foto: Divulgação

 

A gerente-executiva Cecília Oliveira lembra que a próxima etapa será a análise físico-química, processo que complementará a avaliação antes da emissão dos certificados e da geração dos QRCodes.

O selo de certificação atesta as etapas que o vinho passou conforme as exigências da produção do Vinho de Inverno, orientadas pela Anprovin. E a imagem do QRCode, que estará no contrarrótulo da garrafa, permite que o consumidor a escaneie para obter as informações sobre aquele vinho. Todos esses dados técnicos estão armazenados dentro do site da Anprovin.

“Foram dois dias de degustações completamente às cegas.  Avaliamos somente a tipicidade dos vinhos e não o nível de qualidade. Vinhos com defeito são desclassificados”, explica a diretora técnica da Anprovin, Aline Rosa, sobre essa primeira etapa.

 

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