A Associação Nacional de Produtores de Vinho de Inverno (Anprovin) acaba de definir e adotar uma série de ações para a sua nova fase de expansão. Depois de um 2022 bem-sucedido, com avaliação positiva unânime de seus diretores, a entidade alinhou decisões importante em assembléia geral ordinária realizada no último dia 3 de fevereiro, na Vinícola Casa Verrone, em Itobi, Interior de São Paulo.
A principal deliberação, aprovada pelos associados, foi adotar uma nova política de valores para a adesão e a anuidade. As taxas, agora, estão estratificadas por seis faixas de área terrorial do futuro associado. A ideia, de acordo com a diretoria, é democratizar o acesso e permitir que a Anprovin se fortaleça ainda mais. “Definimos cotas menores e intermediárias para pequenos e médios produtores, no sentido de alinhar a taxa ao perfil do associado”, resume o gerente-executivo da Anprovin, Matheus Cassimiro, que secretariou a reunião, sendo o responsável pela elaboração da ata. “Anteriormente eram três, agora são seis cotas”, observa o gerente.
A assembleia reuniu os associados de forma presencial e virtual. O presidente da Anprovin, Murillo de Albuquerque Regina, e a diretora técnica da associação, Isabela Peregrino, conduziram os trabalhos.
Veja como ficaram os novos valores
0 a 2 ha R$ 2 mil (adesão) R$ 3 mil (anuidade)
2,1 a 4 ha R$ 3 mil (adesão) R$ 4,2 mil (anuidade)
4,1 a 8 ha R$ 5 mil (adesão) R$ 7,2 mil (anuidade)
8,1 a 12 ha R$ 7 mil (adesão) R$ 10,2 mil (anuidade)
12, 1 a 20 ha R$ 9 mil (adesão) R$ 13,2 mil (anuidade)
+ de 20 ha R$ 11 mil (adesão R$ 16,2 mil (anuidade)
Conselho Regulador
Além da definição das taxas, que já estão em vigor, a assembleia geral ordinária da Anprovin aprovou a criação do Conselho Regulador. O colegiado é presidido pela diretora técnica Isabela Peregrino e integrado por seis membros eleitos (viticultores, vinicultores e comerciantes de vinhos); dois representantes de instituições técnico-científicas, com conhecimento em enologia e viticultura e por um membro representante de instituição de desenvolvimento ou divulgação ligada ao setor vitivinícola nacional. Conforme a reunião deliberou, os membros do Conselho Regulador terão mandato de três anos, podendo ser reeleitos.
Compete ao Conselho Regulador, entre outras tarefas, a gestão, manutenção e preservação da Marca Coletiva Vinho de Inverno. Zelar pelo prestígio da marca nos mercados nacional e internacional é ação essencial. Para isso, o Conselho deve, por exemplo, adotar iniciativas para orientar a diretoria e organizar registros cadastrais. Acompanhar avaliações técnicas e controlar o uso correto das normas de rotulagem também estão entre as atribuições. Essa iniciativa vai ao encontro do projeto de certificação sensorial dos Vinhos de Inverno, um amplo trabalho em pleno desenvolvimento que qualifica, legitima e orienta toda a produção.
Com 41 associados, os Vinhos de Inverno estão representados hoje em 30 municípios brasileiros, de seis estados da federação.
A Associação Nacional dos Produtores de Vinhos de Inverno (Anprovin) tem se colocado ao lado da vitivinicultura nacional para ajudar na qualificação e na certificação dos produtos de seus associados e na promoção do enoturismo brasileiro.
Eventos
Na assembleia geral ordinária, a Anprovin também definiu o seu calendário de eventos para 2023. A agenda da temporada prevê três compromissos. O 2º Festival de Vinhos de Inverno e Espumantes do Sudeste acontecerá em julho, em Campos do Jordão, simultaneamente ao tradicional Festival de Inverno da cidade turística. O 1º Festival de Vinhos de Inverno e Espumantes do Sudeste ocorreu no Palace Casino, em Poços de Caldas, em junho do ano passado. Foi o primeiro grande evento da Anprovin.
Em setembro, a Anprovin estará envolvida com o JF Wine, em Juiz de Fora. Fechando o calendário, a Anprovin participa em outubro da ProWine, em São Paulo.