Com boa presença de público e grande cobertura da mídia tradicional e especializada, a segunda edição do Festival de Vinhos de Inverno, no Grande Hotel Campos do Jordão – Hotel-escola Senac, terminou no último domingo, 18 de junho, deixando ótima impressão para os visitantes e consolidando o caminho que está sendo pavimentado pela Associação Nacional de Produtores de Vinho de Inverno (Anprovin). Para o comando da entidade, o balanço é extremamente positivo.

Os Vinhos de Inverno são resultado de uma tecnologia que está revolucionando a viticultura brasileira. A técnica, conhecida como dupla poda, foi desenvolvida pelo produtor Murillo de Albuquerque Regina, quando era pesquisador da Epamig. Hoje, Murillo lidera a Anprovin, junto com a sua diretoria executiva e apoiado por um time de colaboradores na área administrativa e de marketing.

Um total de 18 vinícolas participaram do evento. São elas: Casa Soncini, Bárbara Eliodora, Vinhos do Monte, Alma Mineira, Stella Valentino, Vinícola Davo, Villa Santa Maria, Vinícola Artesã, Cave das Vertentes, Estrada Real, Maria Maria, Vinícola Goes, Casa Geraldo, Micheletto, Obstinado, Terras Altas, Casa Rodrigo e Guaspari.

O presidente da Anprovin, Murillo de Albuquerque Regina, os Vinhos de Inverno estão mostrando uma grande capacidade de resiliência e aceitação. Vinhedos plantados no início dos anos 2000 como parte ainda de um projeto experimental seguem produzindo com grande vitalidade e excelência. “Estamos aperfeiçoando a nossa tecnologia a cada dia, apostando em cultivos cada vez mais rigorosos, seguindo os parâmetros definidos por nossa associação”, lembra Murillo, que é produtor e referência nacional nos Vinhos de Inverno. Esse rigoroso controle de qualidade passa pela sistemática observação e conferências dos parreirais, além do trabalho minucioso e de alta exigência da enologia.

“Essa segunda edição renova em nós a certeza de que estamos no caminho certo”, resume Murillo.

O diretor de marketing da Anprovin e também produtor Marco Antonio Carbonari, ressalta que a Anprovin marcou uma posição muito forte no mercado com esse festival. “Recebemos um público de alto nível. O evento ocorreu numa cidade que recebe historicamente um turista de perfil exigente e muito bem informado”, acrescenta Carbonari.

Ele lembra que o festival atraiu também a rede empresarial de Campos do Jordão, que tem sua base econômica na hotelaria, na gastronomia, no lazer e no turismo. “Tivemos uma participação maciça de empresários da cidade, muitos sommeliers, hóspedes do Grande Hotel e centenas de paulistanos que aproveitaram a viagem a Campos para degustar os nossos vinhos”, afirma o diretor.

“O evento marcou institucionamente a Anprovin”, exalta Carbonari.

Marco Antonio Carbonari também comentou que o festival é uma oportunidade para que os viticultores se encontrem e troquem experiências de tecnologia, de plantio. “Nestes encontros, um dá dica para o outro, um incentiva o outro. Foi o que aconteceu. Tivemos muita integração”, finaliza Carbonari.

Veja abaixo a reportagem da Record Vale sobre o evento

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