O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Vinho de Inverno (Anprovin), Claudio Góes, foi um dos participantes da mesa redonda “Os Riscos do Imposto do Pecado”, que abriu a programação de uma das salas do ProWine Forum, durante a realização da maior feira de vinhos e destilados das Américas, no início deste mês de outubro, no ExpoCenter Norte, em São Paulo. O diretor da PWSP, Christian Burgos, foi o moderador do fórum. Claudio Góes também representou no debate a Vinícola Góes, onde é o CEO.

Participaram ainda do fórum o advogado especializado em estratégia tributária, José Renato Camilotti; o diretor executivo do Fecovinho, Hélio Marchioro; e o diretor da Casa Flora, Adilson Carvalhal.

 

A reforma tributária em andamento no País está gerando grande preocupação entre produtores de vinhos.

 

Uma nova ferramenta do Banco Mundial projeta aumentos significativos nas alíquotas do Imposto Seletivo, que faz parte das mudanças fiscais propostas. O Imposto Seletivo será aplicado sobre produtos considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente, como bebidas alcoólicas, produtos fumígenos e bebidas açucaradas.

Estima-se que cervejas e chopes possam enfrentar alíquotas de 46,3%, enquanto outras bebidas alcoólicas, incluindo o vinho, possam ser tributadas em até 61,6%. Esse aumento preocupa especialmente o setor de vinhos, que, em muitos países, é classificado como um alimento, não como uma bebida alcoólica comum.

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