Os Vinhos de Inverno tiveram o seu momento de protagonismo na maior feira da indústria de vinhos e destilados das Américas, a ProWine São Paulo, que se encerrou na última quinta-feira (5) nos pavilhões do Expo Center Norte, em São Paulo. O estande da Associação Nacional dos Produtores de Vinho de Inverno (Anprovin), que ficou em posição estratégica no evento, bem na entrada do centro de exposições, recebeu milhares de visitantes.
Influenciadores, empresários, jornalistas e representantes do segmento do vinho compareceram ao espaço da Anprovin em busca de informações. Além de networking, o público conferiu a excelência dos vinhos produzidos pelas vinícolas associadas. Diretores da associação estiveram presentes na feira, entre eles a diretora técnica Isabela Peregrino, o diretor de marketing Marco Carbonari e o gerente-executivo Matheus Casssimiro.
Estiveram presentes na ProWine dez vinícolas associadas à Anprovin: Bárbara Eliodora, Casa Bruxel, Casa Geraldo, Cave das Vertentes, Davo, Estrada Real, Góes, Maria Maria, Terras Altas e Villa Santa Maria.
A Anprovin representa 44 vinícolas associadas, a maioria delas estabelecida no Sudeste brasileiro. Esses produtores associados somam aproximadamente 1,2 milhão de pés de uva plantados em suas propriedades, o que equivale a uma produção anual de 888 mil toneladas de uva colhidas em 318 hectares. Isso resulta em 488 mil litros de vinho ou 651 mil garrafas de 750ml.
O plantio das uvas que resultam em Vinhos de Inverno dos associados está distribuído, percentualmente, da seguinte forma pelos estados: 51% (MG), 21,3% (SP), 19,1% (BA), 6,8% (DF), 1,7% (GO) e 1% (MT).
Mídia
O estande da Anprovin recebeu blogueiros, sommeliers e equipes da imprensa. A TV Record foi uma das que produziram uma reportagem com imagens do estande e depoimento da diretora técnica da Anprovin, Isabela Peregrino.
Isabela concedeu entrevista à repórter Tainá Figuerôa, que descreveu o cenário de expansão do mercado vitícola no Brasil.
A reportagem lembrou que o vinho brasileiro não se resume à tradição do Sul do País. Ao contrário, mostrou que outras regiões do Brasil, inclusive o Centro-Oeste tem produzido, com rigor e qualidade, ótimos vinhos baseados na técnica da dupla poda.
A diretora técnica Isabela Peregrino explicou que essa técnica faz com que a colheita ocorra no Inverno, onde existem as melhores condições climáticas para o amadurecimento da uva. “Tempo seco, dias ensolarados e noites frias”, resumiu Isabela. “Esses três pilares são os que trazem as melhores qualidades para a uva voltada à produção de vinho fino”, encerrou a diretora.
O Vinho de Inverno é resultante de uma técnica cada vez mais consolidada. É a chamada dupla poda, quando os produtores invertem o ciclo da videira, de forma a fazer duas podas no ano. Assim, as uvas chegam com grau de maturação ideal para serem colhidas no Inverno, período de pouca chuva, alta incidência do sol e grande amplitude térmica, com clima ameno e frio.